O casamento é uma instituição social, que teve seu significado transformado ao longo dos séculos. Conforme as mudanças econômicas, culturais, sociais e do momento histórico, os valores e ideais que os cônjuges e suas famílias têm a respeito do casamento também se modificam. Fica fácil perceber essa diferença se pensarmos como era o casamento de nossos avós e o que pensamos sobre a união conjugal hoje.

Diferente das outras relações, os cônjuges decidem viver juntos, apoiando-se reciprocamente, "na saúde e na doença", ou nas mais diversas situações. Para isso, cada qual irá se modificar internamente e se reorganizar. Os parceiros se comprometem em uma história comum, em que cada um é afetado pelas ações do outro. As decisões que irão determinar o futuro devem ser tomadas pelos dois (ou mesmo três). 

Mas, nem sempre tudo sai como gostaríamos, às vezes, essas negociações parecem não funcionar tão bem. Para auxiliá-lo, o casal pode buscar uma terapia com psicóloga especializada como prevenção de conflitos mal resolvidos, de preferência antes que a relação caia no desrespeito ou na decisão de uma separação. 

Em pesquisa realizada em 2011 com terapeutas de casais, pude notar algumas das dificuldades mais comuns encontradas entre os casais independente do tempo de união, dentre elas:

- diferenças em lidar com o dinheiro;

- falta de momentos de lazer;

- interferências das famílias de origem (pais e sogros);

- diferenças de expectativas;

- comunicação falha.

Diante disso,  a habilidade de comunicação que envolva aprender à ouvir o que o outro diz e à se expressar de maneira que o outro entenda, ajuda na resolução desses e de outros conflitos que surgem tanto das diferenças individuais, quanto de questões do dia a dia.